Dinastia Ptolomaica

 De 304 a 30 a.C 

    A Dinastia dos Faraós Gregos no Egito começa com Ptolomeu I, filho do general macedónico Lagus, que tinha ficado com o Egipto como satrapia do Império de Alexandre Magno.

    No ano de 332 a.C., um dos maiores conquistadores de sempre, Alexandre Magno da Macedónia, que tinha sido educado por Aristóteles, entra no Egipto e domina o país sem resistência. Os Macedónios foram recebidos e aceitos como libertadores da opressão dos Persas. Durante a sua estada, Alexandre manda construir a cidade de Alexandria no ano 331,  consulta o oráculo egípcio de Amon no Oásis de Siwa. E oferece sacrifícios aos deuses egípcios. Sagra-se como a um faraó filho de Amon Rá.

    Ao atingir os 33 anos de idade, morre em 323 a.C. e o seu vasto império macedónico é dividido pelos altos cargos militares, num regime chamado de satrapia. O Egipto coube  a Ptolomeu, filho de Lagus, um dos generais de Alexandre.

   Assim  começa a dinastia ptolomaica, que se mantém firme no poder por  mais de  250 anos seguintes, sendo que o Egipto é assim fortemente influenciado pela cultura grega e vice-versa. E mesmo com as  transações comerciais cada vez mais intensas com a Grécia, os ptolomeus mantiveram-se sempre governado o Egito como um país indepêndente e separdo defendendo seus próprios interesses. 

Ptolomeu I Soter   (304-284 a.C.)

stp n ra  mry imn  (setepenra meryamun)  "O escolhido de Rá, o amado de Amon"
p-t-wA-l-m-y-s  (ptolemys)

Ptolomeu V Epifanes   (205-180 a.C.)

p-t-wA-l-m-y-s  anx Dt ptH mry  (ptolemys ankh djet ptah mery)  "Ptolomeu, viva para sempre, o amado de Ptah" 

O elemento comum a todos os cartuchos dos faraós Ptolomeus é o prefixo
                                                                                                                          (ptwAlmys)

Faraó	Reinado
Ptolomeu I Soter	304-284
Ptolomeu II Filadelfus	285-246
Ptolomeu III Euergetes	246-221
Ptolomeu IV Filopator	221-205
Ptolomeu V Epifanes	205-180
Ptolomeu VI Filometor	180-164 e 163-145
Ptolomeu VIII Euergetes II (Physykon)	170-163 e 145-116
Ptolomeu VII Neos Filopator	145
Rainha Cleopatra III e Ptolomeu IX Soter (Lathyros)	116-107
Rainha Cleopatra III e Ptolomeu X Alexandre I	107-88
Ptolomeu IX Soter II	88-81
Rainha Cleopatra Berenike	81-80
Ptolomeu XI Alexandre II	80
Ptolomeu XII Neos Também chamado Dionísio (Auletes)	80-58 e 55-51
Rainha Berenike IV	58-55
Rainha Cleopatra VII	51-30
Ptolomeu XII co-regente	51-47
Ptolomeu XIII co-regente	47-44
Ptolomeu XIV Caesarion  co-regente	44-30

Cleopatra VII   51-30 a.C.

k-l-i-wA-p-A-t-r-A

O elemento comum na maioria dos cartuchos das rainhas de nome Cleopatra é frequentemente a forma (kliwApAtrA)

Aut Amat, out odit mulier

       Cleópatra VII Thea Filopator .  O nome Cleópatra é grego e significa "Glória do pai"; o seu nome completo, "Cleópatra Thea Filopator" significa "A Deusa Cleópatra, Amada de Seu Pai".

        No início de julho de 47 a.C. Cleópatra deu à luz Ptolomeu XV Caesar, conhecido como "Cesarion" (pequeno César).

Kleópatra

Aut Amat, out odit mulier

    Para a mulher o amor é o único motivo da existência...aut amat out odit mulier

    Na verdade, deveria ser para todo os seres humanos, "o amor" a mola propulsora pela nossa existência, o amor e a solidáriedade ao próximo, a paixão de viver. Com nossos sonhos e realidades!. Quanto mais leio sobre Cléo, a cada nova biografia e pesquisa que me dedico... Fico cada vez mais surpreendida e encantada com sua história, vida e os detalhes de sua paixão pelo Egito, por seus filhos, os seus amores. E sem dúvida, a sua iluminação pessoal. Com certeza o mito desta  Rainha mãe, que de todas as grandes mullheres da história, se tornou a mais famosa. Seu nome transformou-se em lenda;  todavia pouco se conhece a respeito dela...  Através dos tempos Cléopatra teve sua vida narrada por históriadores, romancistas, poetas e cineastas. Mas ela, está sempre a frente de seu tempo e as vezes á frente do nosso tempo...a eterna Cléopatra.
A encarnação de Ísis na terra, como o enigma da esfinge, ficamos ainda hoje mais de três mil anos perplexos diante do engima de uma fascinação ainda viva, que encanto irresistivel, que magia possuíra assim Cléopatra, a ponto de tornar seu nome imortal?